Observava todas as noites o mesmo ritual. Ela trocava de roupa lentamente, colocando a camisola e jogando a roupa, seja ela qual fosse, na cadeira encostada na parede. Já nem se irritava mais com o fato de que isso podia amassar as suas roupas, que sempre estavam bem dobradas.
Entrava no banheiro como se ele não estivesse esperando por ela, acendia a luz do espelho e olhava o resto para ver como estava naquela noite. Lavava-se duas vezes, enxugando-se rapidamente com a toalha que estivesse mais perto e passando o hidratante. Escovava os dentes rapidamente e apagava a luz do espelho.
Saia do banheiro, apagando a luz e fechando a porta atrás de si. Soltava os cabelos, que, geralmente, estavam num coque todo desgrenhado e mexia neles, como uma forma de soltar os longos fios castanhos e lisos. Nessa hora olhava para ele. Com o mesmo olhar doce que olhava todas as noites. Com o mesmo olhar doce da primeira vez em que dormiram juntos e acordaram. Com o mesmo olhar doce de todas as manhãs.
Ele fazia o mesmo. Admirava todos os gestos dela. Dos mais desajeitados aos mais elaborados. Acompanhava silenciosamente todos os seus passos dentro do quarto antes de dormir e lembrava-se, todas as noites, de porque a amava tanto. Admirava sua simplicidade, sei jeitinho desengonçado, sua vaidade comedida. Havia noites em que ela não passava o hidratante, mas ainda assim o ritual era similar e ele gostava de observá-la.
Pegava o copo de água que estava sobre a cômoda, bebia-o todo, depois sentava-se na cama e o olhava. Deitava-se de uma vez na cama, de forma que ele, que estava de lado, sempre a abraçava e a beijava. Era um beijo longo, de boa noite, mas apaixonado como se fosse a primeira vez que se beijavam.
Ele a soltava lentamente, para que ela se virasse de lado e ele a abraçasse novamente. Dormiam assim. Ele abraçado nela, perdido no cheiro e nos fios daqueles longos cabelos lisos. Ela dormia abraçada, protegida por aquele que amava.
Entrava no banheiro como se ele não estivesse esperando por ela, acendia a luz do espelho e olhava o resto para ver como estava naquela noite. Lavava-se duas vezes, enxugando-se rapidamente com a toalha que estivesse mais perto e passando o hidratante. Escovava os dentes rapidamente e apagava a luz do espelho.
Saia do banheiro, apagando a luz e fechando a porta atrás de si. Soltava os cabelos, que, geralmente, estavam num coque todo desgrenhado e mexia neles, como uma forma de soltar os longos fios castanhos e lisos. Nessa hora olhava para ele. Com o mesmo olhar doce que olhava todas as noites. Com o mesmo olhar doce da primeira vez em que dormiram juntos e acordaram. Com o mesmo olhar doce de todas as manhãs.
Ele fazia o mesmo. Admirava todos os gestos dela. Dos mais desajeitados aos mais elaborados. Acompanhava silenciosamente todos os seus passos dentro do quarto antes de dormir e lembrava-se, todas as noites, de porque a amava tanto. Admirava sua simplicidade, sei jeitinho desengonçado, sua vaidade comedida. Havia noites em que ela não passava o hidratante, mas ainda assim o ritual era similar e ele gostava de observá-la.
Pegava o copo de água que estava sobre a cômoda, bebia-o todo, depois sentava-se na cama e o olhava. Deitava-se de uma vez na cama, de forma que ele, que estava de lado, sempre a abraçava e a beijava. Era um beijo longo, de boa noite, mas apaixonado como se fosse a primeira vez que se beijavam.
Ele a soltava lentamente, para que ela se virasse de lado e ele a abraçasse novamente. Dormiam assim. Ele abraçado nela, perdido no cheiro e nos fios daqueles longos cabelos lisos. Ela dormia abraçada, protegida por aquele que amava.
2 comentários:
se vc puder
umsertaosonhador . blogger . com
=D
o post de hj foi escrito há 3 anos =D
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